quinta-feira, 15 de maio de 2014

Programas educativos em instituições museais e culturais de Belo Horizonte e região metropolitana: o olhar de quem desenvolve o trabalho e sua perspectiva profissional

AUTOR:

Mailine Bahia Fernandes - Sesc Palladium


RESUMO:

Atualmente no Brasil, muito tem se falado, discutido e evidenciado ações educativas em museus e centros culturais. Essa pesquisa busca uma reflexão sobre o dinâmico e emergente cenário profissional de educadores da educação não-formal em instituições de Belo Horizonte e Região Metropolitana onde irá discutir a real condição de trabalho e perspectivas profissionais para o setor.
O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), através de sua Política Nacional de Museus estabelece dentro das suas diretrizes a necessidade de políticas públicas voltadas para a democratização do acesso a estes espaços. Portanto, os programas educativos ganham força econômica e política na viabilização de projetos de atendimento ao público nessas instituições.
Exemplo disso, o IBRAM, através de consultas públicas em instancias nacionais e regionais, busca a efetivação de um Programa Nacional de Educação Museal que constituirá diretrizes para o desenvolvimento do trabalho nesse setor, buscando o fortalecimento do campo profissional e fomentando políticas públicas para a área. Para a criação do programa foram criados, a partir de Grupos de Trabalho (GTs), 10 fóruns de discussão que contemplavam os seguintes temas: Perspectivas conceituais; Gestão, Profissionais de Educação Museal; Formação, Capacitação e Qualificação; Redes e Parcerias; Estudos e pesquisas; Acessibilidade; Sustentabilidade; Museus e comunidades; e Comunicação. Tais temas são as bases do documento preliminar do Programa Nacional de Educação Museal – PNEM que encontra-se aberto para sua finalização ainda em 2014.
Essa pesquisa estabelece uma relação direta com o GT Profissionais da Educação Museal a partir da evidenciação da atuação profissional e a situação no mercado de trabalho de parte integral ou parcial da equipe de educadores de 09 instituições museais da cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Para isso, foi proposto uma análise qualitativa com base em questionários que busca entender quem são as pessoas que compõem essa equipe a partir de sua formação, tempo de serviço, perspectiva profissional, experiências anteriores na educação não-formal, vínculo de trabalho com a instituição, etc. Os resultados apontam para uma convergência de dados entre a realidade profissional do setor e as propostas apresentadas no documento preliminar do PNEM.

REFERÊNCIAS:
  • Coutinho, R. (2013). O educador pesquisador e mediador: questões e vieses. Pós Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG, 3, 45-55.
  • Documento Preliminar do Programa Nacional de Educação Museal. (2013). Programa Nacional de Educação Museal – PNEM: Plataforma de Diálogo para a construção de um Programa de Educação Museal. Brasília, DF. Recuperado em 15 março, 2014, de http://pnem.museus.gov.br/wp-content/uploads/2014/03/DOCUMENTO-PRELIMINAR.pdf
    Equipe Itaú Cultural. (2007). Não-fronteiras: universos da educação não-formal (Rumos Educação Cultura e Arte, 2), São Paulo, SP,  Itaú Cultural.

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